21/07/2009

LETRA C

Cartões

Narram os historiadores que as festas romanas, em honra ao Deus Jano, eram dedicadas ao culto da amizade. Nesse tempo era costume felicitar amigos e familiares presenteando-os com ramos de oliveira, moedas de ouro e guloseimas diversas. Estas celebrações da Antiga Roma com o passar dos anos se Cristianizaram e esses antigos hábitos foram substituídos pela troca de presentes e pelo envio de cartões com mensagens.

O primeiro desses cartões impressos, foi expedido em Estranburgo, em 1476 e está assinado por Marters E. S.

Mas a tradicional felicitação de natal por meio de cartão, em sua forma comercial, como é nos dias de hoje, devemos ao britânico Sir Henry Cole, um homem de negócios londrino, que editava livros infantis ilustrados e que viria a ser, anos mais tarde, diretor do famoso Victoria & Albert Museum.

Em 1843, Sir Henry Cole, encomendou a um amigo, John Calcott Horsely, a confecção de cartões com desenhos que representassem cenas de natal. Conta a lenda que Henry Cole agiu assim, para compensar seu atraso em responder as cartas de amigos e parentes já que era meio preguiçoso quanto aos seus assuntos pessoais.

Mandou imprimir 1.000 cartões que foram coloridos à mão, usou os que precisava e o restante colocou à venda em sua livraria, ao preço de um shilling cada.

O desenhista John Horsley havia incluído nos cartões "Feliz Natal e Feliz Ano Novo", frase esta que usamos até hoje. No ano seguinte ele vendeu mais de 25.000 cartões e até a Corte da Rainha Vitória adotou essa forma de felicitar.

Porém a popularidade dos cartões não foi muito grande, até que se criou uma taxa diferenciada para a postagem, o que fez com que o custo do seu envio caísse para a metade do de uma carta comum, e para facilitar, apareceu um novo método de impressão em cores que evitou o trabalho da pintura à mão.

Por mais de trinta anos os americanos importaram cartões da Inglaterra. Somente em 1875 um imigrante alemão, Louis Prang abriu uma loja de litografia com apenas US$ 250 e criou a primeira linha de cartões de natal americanos. Sua linha inicial representava pássaros e flores, em nada relacionadas com temas natalinos.

Por volta de 1881, Prang produzia mais de 5 milhões de cartões de natal por ano.


Fonte: www.universocatolico.com.br

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